quinta-feira, 6 de maio de 2021

Pierre Levy: Inteligência coletiva

Pierre Levy em um dos seus estudos fala sobre a influência da tecnologia nos meios da comunicação e qual sua importância para a evolução da cultura. 
Pierre defende que todo indivíduo tem sua inteligência acumulada nas vivências de cada um, e tem que ser respeitadas. Essas vivências funcionam como interação social fornecendo uma democracia em tempo real. Levy também aborda que essa inteligência não é apenas focada em um indivíduo privilegiado e sim para todos as pessoas, pois cada um tem sua inteligência, impossível ter alguém que não tenha nada para contribuir com a sua inteligência com outros, dessa forma não existe ninguém que não seja inteligente, que não tenha uma vivência, algo para passar para o outro.
Pierre Levy fala sobre o ciberespaço, que contribui para ajudar a potencializar a inteligência coletiva, através das redes sociais, fóruns, etc, onde as pessoas podem cooperar com suas ideias e também podem questionar as ideias dos outros, dessa maneira acaba criando um espaço de comunicação e aprendizagens, no qual ajuda a expor o conhecimento de cada um, gerando um compartilhamento de dados para outras pessoas, ajudando na construção dos conhecimentos da sociedade. 
A inteligência coletiva não acontece apenas no ciberespaço, mas o ciberespaço é um potencializador dessa inteligência. 

segunda-feira, 3 de maio de 2021

"A condição de estudante: A entrada na vida Universitária" Alain Coulon



O texto “ A condição de estudante: A entrada na vida Universitária” Alain Coulon, aborda as dificuldades de adaptação e permanência dos estudantes na vida universitária. O acesso ao ensino superior está cada vez mais acessível, o que é um ponto positivo, mas a realidade dessa evolução traz inúmeros problemas encontrados pelos estudantes. O principal problema enfrentado pelos estudantes não é entrar na universidade mas permanecer nela.
 Alain Coulon fala sobre a questão da falta de acompanhamento da “democratização do saber,” ou seja a preocupação da maioria dos estudantes não está em aprender o saber, mas sim, uma formação profissional que garanta uma oferta no mercado de trabalho.
Essas questões acabam desfavorecendo a aprendizagem dos alunos. O autor chama atenção para a necessidade de aprendizagem desses estudantes, no qual ele denomina de "ofício de estudante", classificando em três momentos importantes, o tempo do estranhamento, aprendizagem e o de afiliação, “A primeira tarefa que um estudante deve se realizar quando ele chega a Universidade é aprender o ofício de estudante. Paradoxo, objetarão alguns, Porque ser estudante é um  status social provisório, que diferente de um ofício, dura apenas alguns anos...”
O tempo de estranhamento, é um momento que o aluno ainda esta conhecendo um “mundo novo” no qual precisa se adaptar com o desconhecido, é um momento cheio de desafios. Esse processo não é simples pois o estudante precisa se afiliar à um novo status social. Esse momento é muito importante pois muitos estudantes acabam não se adaptando e desistindo da Universidade. 
Tempo de aprendizagem, é um processo de adaptação de novas formas de estudos no qual é bem diferente do ensino médio, por exemplo o tempo de duração dos componentes, a forma de ensino, etc. O estudante se adapta progressivamente, onde a acomodação se produz e isso acontece na maioria das vezes, “A segunda fase, a da margem, é onde se corre os maiores perigos. É um período frequentemente doloroso, feito de inseguranças e dúvidas, ao longo do qual o estudante está ansioso...”
Já no tempo de afiliação, o estudante já está adaptado ao ambiente de estudo, “...vem o momento da admissão, aquele da passagem definitiva para o seu novo estado: o estudante é agora um dos veteranos...”

Referências bibliográficas